sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Governo Obama faz propaganda enganosa acerca da gripe suína

Tradução e fonte: Resistir.info

por Richard Gale e Dr. Gary Null

O presidente Obama e os seus principais responsáveis superiores na área da saúde estão empenhados num grande esforço de relações públicas para afastar as atenções acerca da efectividade e segurança da vacina para gripe suína – desviando-a para a questão de haver quantidade suficiente da mesma para satisfazer a todos. E a mídia, como sempre, em plena cooperação. Isto reflete o modo como o debate da mídia foi manipulado durante as guerras do Vietnam e do Iraque. Ao invés de debater se deveríamos mesmo estar combatendo naquelas guerras, a mídia debatia apenas se estávamos utilizando a estratégia militar correta.

Um número crescente de cientistas e médicos está emitindo duras críticas ao plano do governo para vacinar (forçosamente se necessário) virtualmente toda a população dos EUA com o que eles afirmam ser uma vacina fracamente testada que não só é ineficaz contra a gripe suína como também poderia incapacitar e mesmo matar muito mais pessoas do que beneficiar.

A campanha de relações públicas dos Centers for Disease Control ( CDC ) tem divulgado anúncios "amedrontadores" que retratam a gripe suína como uma "pandemia" total responsável por destruir vidas sem conta e que, se não travada pela vacinação universal, poderia matar milhões de cidadãos americanos. Mas cientistas e responsáveis da saúde por todo o mundo têm afirmado que tais afirmações dos governos são injustificadas e deliberadamente enganosas.

O Dr. Anthony Morris, por exemplo, um distinto virologista e antigo chefe do Gabinete de Vacinas da Federal Drug Administration (FDA) dos EUA, declara que "Não há evidência de que qualquer vacina da gripe desenvolvida até agora seja eficaz na prevenção ou mitigação de qualquer ataque de gripe" e que "Os produtores destas vacinas sabem que elas são sem valor, mas eles continuam a vendê-las de qualquer modo".

Em Novembro de 2007 o jornal britânico The Scotsman publicou advertências do inventor da vacina por injecção ("flu jab"), Dr. Graeme Laver. O Dr. Laver foi um grande cientista australiano envolvido na invenção de uma vacina para gripe, além de desempenhar um papel científico de relevo na descoberta de drogas anti-gripe. Ele declarou publicamente que a vacina que ajudou a criar era ineficaz e [que] a infecção natural com a gripe era mais segura. "Nunca fiquei impressionado com a sua eficácia", disse o Dr. Laver.

Ouvimos a suposição feita pelo CDC de que o número de mortes do vírus H1N1 está em níveis pandêmicos e agora numa "emergência nacional". Era de supor que com todos os recursos do New York Times a sua matéria de primeira página da edição de 26 de Outubro sobre as estatísticas dos CDCs seria rigorosa: 20 mil hospitalizações e 1000 mortes devidas à gripe suína. Contudo, isto é tudo ficção. E é uma ficção baseada unicamente nas próprias declarações e ações contraditórias do CDC.

Nossas investigações independentes em ensaios clínicos (clinical trails) e estudos estatísticos das vacinas da gripe revelam gritantes discrepâncias. Não esqueçamos que é este mesmo New York Times, com a sua repórter "estrela" Judith Miller, que levou a América a acreditar que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa, tentava comprar minério de urânio do Niger e tinha acordos com a al-Qaeda. E vamos também recordar que s&atildeeo estes mesmos CDCs, e responsáveis da saúde em Washington, incluindo o presidente Ford e o seu principal conselheiro de saúde Joseph Califano, que promoveram e propagandearam uma vacina não testada durante o susto da gripe suína de 1976, a qual resultou em milhares de americanos gravemente prejudicados do ponto de vista neurológico e cerca de 500 mortes confirmadas. Para além de paralisias permanentes, muitas destas vítimas da vacina também passaram por processos tortuosos durante muitos anos para fazer o governo reconhecer a sua enfermidade e ajudar a cobrir os seus custos. Não só a previsão do CDC e a campanha de vacinação para o período de gripe de 1976 foi um desastre total como também revelou-se um escândalo mortal, testemunhado nos Estados Unidos no [programa] 60 Minutes quando o Dr. David Sencer, então chefe do CDC, confirmou que a vacina nunca fora testada em campo, que havia apenas vários incidentes relatados de infecção H1N1 e nenhum destes fora confirmado oficialmente, e então mentiu acerca do CDC não terem evidências anteriores de que a vacina da gripe suína podia causar danos neurológicos graves e permanentes. O resultado final do desastre de 1976 custou ao governo US$3,5 bilhões em indenizações, dois terços foram para prejuízos neurológicos graves e mortes devidas diretamente à campanha de vacinação do CDC.

Portanto, ser anti-vacina ou pró-vacina não é a questão mais urgente. O que é crítico é se há ou não ciência legítima e sã para apoiar uma ou outra posição. Quanto a isso, os fabricantes da vacina e nossas agências federais de saúde fracassaram no passado e continuam a fracassar hoje. E elas fracassam melancolicamente. Não há absolutamente qualquer evidência de protocolo científico são ou de qualquer coisa que se assemelhe a um padrão ouro por trás das estatísticas de infecção da gripe suína, da eficácia da vacina e dos ensaios clínicos de segurança para suportar as afirmações de Obama e dos seus conselheiros de saúde. Ao invés disso, os relatórios sobre hospitalizações e mortes devidas ao vírus H1N1 estão grosseiramente distorcidos. O que estamos realmente a testemunhar é ciência "oficial" e estatísticas que são pouco mais do que propaganda.

Um desenvolvimento infeliz ao longo de anos é a noção de que existe tal coisa como uma "estação da gripe". A verdade é que nos movemos anualmente para períodos onde há aumentos dramáticos em elementos patogênicos que provocam algo parecido com a gripe (flu-like), no entanto a maioria destes não estão relacionados com qualquer estirpe de vírus da gripe. Pode haver entre 150 e 200 diferentes elementos patogênicos – adenovirus, rinovirus, para-gripe, o muito comum coronavirus e, naturalmente, pneumonia — que produzem sintomas parecidos com a gripe, e pior, durante a "estação da gripe". Por exemplo, quantas pessoas ouviram falar do bocavirus, o qual é responsável pela bronquite e pneumonia em crianças, ou do metapneumovirus, responsável por mais de 5 por cento de todas as doenças relacionadas com a gripe? Isto é verdadeiro durante toda a estação da gripe e este ano não é diferente. Além disso, todas as vacinações da gripe, incluindo a gripe suína, são inúteis para proteger pessoas destes muitos organismos infecciosos prevalecentes.

Se tomarmos os números somados das mortes por gripe e pneumonia para o período de 2001, e acrescentarmos um bocado de viés (spin) aos números, somos levados a acreditar que 62.034 pessoas morreram de gripe. Os números reais determinados por Peter Doshi, então na Universidade de Harvard, são de 61.777 mortos devidos à pneumonia e apenas 257 devidos à gripe. Ainda mais admirável: entre aqueles 257 casos apenas 18 foram confirmados positivamente serem devidos à gripe. Um estudo separado efetuado pelo National Center for Health Statistics para os períodos de gripe de 1979 até 2002 revelou que a verdadeira amplitude das mortes por gripe foram entre 257 e 3006, com uma média de 1348 por ano.

O recente CBS Investigative Report, publicado em 21 de Outubro, é um exemplo. Depois de os CDCs se terem recusado a honrar o pedido da CBS, ao abrigo da Freedom of Information, para receber dados da infecção da gripe para cada estado individual, a rede executou uma investigação independente que alcançou todos os 50 estados a fim de obter as suas estatísticas. O seu relatório contradiz dramaticamente a campanha de relações públicas do CDC. Na Califórnia, por exemplo, entre os cerca de 13 mil casos semelhantes à gripe, 86 por cento dos testes foram negativos para qualquer estirpe de gripe. Na Florida, em 8.853 casos, 83 por cento foram negativos. Na Geórgia e no Alasca, apenas 2,4 por cento e 1 por cento respectivamente dos testes foram positivos para o vírus da gripe entre todos os casos semelhantes à gripe relatados. Se os rácios da taxa infecciosa obtidos pela CBS são precisos, os números dos CDCs são reduzidos significativamente e concordam com anteriores previsões de que o vírus H1N1 será simplesmente um aborrecimento não bem-vindo. Assim, estamos em meio a uma enorme farsa (hoax) médica, cujo desígnio e propósito têm de ainda de desdobrar-se completamente, que no entanto arrecadará enormes rendimentos para o complexo industrial das vacinas.

Outro exemplo é um recente relatório alarmista emitido a partir da Georgetown University, também usurpada por responsáveis federais da saúde e os seus camaradas multimedia para alimentar uma campanha de medo e de pânico. O relatório anunciava que mais de 250 estudantes foram infectados pela gripe suína quando de fato nenhum destes estudantes fora testado quanto à infecção H1N1. O número da universidade era baseado unicamente numa contagem de visitas de estudantes à clínica de saúde e telefonemas a uma linha direta H1N1.

Esta não é a primeira vez em que previsões do CDC para estirpes de gripe foram exageradas e mal calculadas. Numa entrevista à televisão sueca, o Dr. Tom Jefferson, chefe de estudos de vacina no prestigioso Cochrane Database Collaboration internacional, depois de rever centenas de estudos de gripe e análises estatísticas, disse que da OMC e do CDC que os seus "desempenhos não eram muito bons". E numa entrevista à ITN News no mês passado, Jefferson chamou a pandemia de gripe suína um "rolo compressor que eles [a OMC, agências do governo e fabricantes de vacina] criaram". Para a estação 1992-1993, a previsão afastou-se 84 por cento. Para a estação 1994-1995, afastou-se 43 por cento para a estirpe primária e 87 por cento e 76 por cento para duas outras estirpes. O estudo do Laboratory Center for Disease Control comparando estirpes de vacina com as estirpes que apareceram durante a estação 1997-1998 descobriu que a diferença afastava-se em 84 por cento. Mais uma vez o Dr. Jefferson, numa entrevista à Der Spiegel, observou:

"há algumas pessoas que fazem previsões anos após ano, e elas tornam-se cada vez piores. Nenhuma delas até então aconteceu e estas pessoas ainda estão ali a fazerem estas previsões. Por exemplo: o que aconteceu com a gripe aviária, a qual era suposto matar a todos?... A gripe suína podia mesmo ter permanecido não noticiada se tivesse sido provocada por algum vírus desconhecido ao invés de um vírus da gripe... Uma vacina da gripe não funciona para a maioria das doenças parecidas com gripe porque é concebida apenas para combater o vírus da gripe. Por esta razão, as vacinas não mudam nada quando chega a alta taxa de mortalidade durante os meses de Inverno".

Nossa revisão de todos os estudos de ensaios clínicos conduzidos pelos fabricantes da vacina H1N1 para pré licenciamento no mercado americano — CSL, Novartis, Sanofi-Pasteur, Medimmune e agora GlaxoSmithKline — revela que eles foram deficientemente concebidos e fracamente executados. Qualquer professor de biologia molecular ou virologia reprovaria um estudante graduado que apresentasse um documento apoiando-se em investigação conduzida à maneira dos estudos que as corporações das vacinas submetem à FDA. No entanto, é esta falta de aleatorização saudável, estudos controlados de placebos sem inter-influência (double-blind controlled placebo studies), particularmente para vacinas de vírus inativados, que o nosso governo está declarando definitivo e está utilizando para justificar a vacinação em massa da nossa população.

Na semana passada, autoridades de saúde da Suíça rejeitaram a nova vacina de gripe suína da Novartis, a Celtura, destinada a mulheres e crianças, porque os estudos da companhia eram insuficientes para garantir a sua segurança. Além disso, a nova vacina da Novartis, a qual utiliza uma célula base de cães, descobriu-se estar contaminada com bactéria específica de cães. O jornal suíço Tagesanzeiger, também observou que permanece alguma suspeita de que a nova vacina Novartis pode ser um reempacotamento de uma vacina anterior de 2008 responsável pela morte de quase duas dúzias de pessoas sem abrigo durante um ensaio clínico ilegal na Polónia. Esta é a mesma Novartis cuja vacina Fluvirin H1N1 distribuída nos EUA contando apenas com um apressado ensaio de eficácia clínica e segurança que arrolava apenas um pequeno número de adultos saudáveis. A Novartis provavelmente permanece não perturbada. O gigante farmacêutico suíço relatou um lucro de US$6,1 bilhões até agora neste ano e espera promover vendas no trimestre final com a vacina da gripe suína.

Em Julho, o CDC anunciou que cessaria de testar e contar infecções H1N1. A sua razão pública era simplesmente que estão convencidos de que há uma pandemia e, portanto, a monitoração precisa era desnecessária. Em 30 de Agosto, o CDC declarou que os estados deveriam relatar hospitalizações associadas à gripe e à pneumonia em conjunto, não escolhendo casos reais de infecção H1N1 se acontecer ser algum deles realmente confirmado por um laboratório. Esta sempre foi a política do CDS e o número de 36 mil mortes anuais por gripe repetido ad nauseam no seu sítio web e vomitado a partir dos púlpitos da mídia durante vários anos em contínuo não distingue entre pneumonia, gripe e outras mortes por elementos patogênicos semelhantes à gripe. Talvez fizesse pouca diferença porque os atuais testes de diagnóstico rápido para o vírus H1N1 podem atingir apenas 10-50 por cento de precisão.

Em outros lugares do mundo, particularmente na Europa, os civis estão rejeitando cada vez mais a vacina H1N1. Inquéritos recentes na Alemanha e na Áustria mostram apenas 13 e 18 respectivamente desejosos de tomar a injecção. Na Suécia, foram anunciadas quatro mortes relacionadas com a vacina e quase 200 trabalhadores de cuidados de saúde relataram terem ficado mais gravemente doente a partir da vacinação do que poderiam ter ficado com uma infecção de gripe. Nos EUA, em qualquer parte, 90 a 99 por cento dos efeitos adversos não são relatados.

Se as pessoas simplesmente desligassem o ruído de propaganda do CDC que explode através do rádio, da TV e dos jornais — o espectáculo de locutores a serem inoculados, entrevistas com responsáveis de saúde do governo ou médicos privados e acadêmicos que recebem emolumentos de consultoria de fabricantes de droga, e o disparate do New York Times — e simplesmente fizessem o seu trabalho de casa, os americanos acordariam e perceberiam a farsa por trás da pandemia de gripe suína. Toda a informação está diante de nós. Nada está escondido. Todas as contradições e hipocrisias estão contidas dentro do maciço complexo industrial das vacinas — incluindo as agências governamentais de saúde e associações médicas profissionais. A mentira é demasiado grande para não se revelarem simplesmente se olharmos.
29/Outubro/2009

[*] Richard Gale: Produtor Executivo da Progressive Radio Network e ex analista investigador sênior nas indústrias de biotecnologia e genômica.
Dr. Gary Null: Apresentador do mais antigo programa de rádio sobre nutrição e saúde natural e diretor com muitos prêmios de filmes documentários, incluindo Vaccine Nation e Autism: Made in the USA . O Dr. Null também apresentou queixa num processo legal contra a FDA a fim de impedir o lançamento da vacina de gripe suína até terem sido feitos estudos seguros.

Artigo original:
Global Research

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